sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Fantoche

Não importa o que eu faça
Eu sou apenas massa
Vivo sem respirar e cheio de dores
Sou um fantoche nesse teatro de horrores
A dor me consome quando eu rio
Por isso,sou tão frio
Não sou um pertubado infeliz
Brinco pra tentar ser feliz
Finjo ser poeta escrevendo sobre amor
Fujo apenas da dor.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Dessa vida não se leva nada

Ela é um exagero,um misto complexo
Mas seu coração leviano não pede regresso
A fé é a única que a sustenta
E pra fugir da dor,o amor ela inventa
O mundo em chamas e só coisas fúteis passam na tv
O caminho é incerto e a estrada vai além do que se vê
E quando se perde é onde se encontra
As inverdades desse mundo a deixam tonta
Nada vale o pranto que se canta na solidão
Teu choro não se escuta nesse mundo de imensidão
Eles têm a mente vaga e o corpo sujo
Estampam um sorriso no rosto,em busca de refúgio
E ela não encontra tristeza
Pois em nós é a maior pobreza
Corres os mais altos riscos,e toma dos mais amargos venenos
Tem o corpo de menina,porém seus sonhos não são pequenos
Não teme nada e segue forte
Sabe que é vida é um passo na estrada da morte
Porém não desamina e vai sem medo
Viver com alegria é o maior segredo
Enfrentamos árduas e imensas jornadas
Contudo sabemos que da vida não se leva nada